A Polícia Civil do Pará deflagrou, na manhã desta sexta-feira (03), a operação “Abismo”, a fim de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra acusados de envolvimento no homicídio do policial militar Luis Fernando Monteiro Ferreira. O crime ocorreu em janeiro, no bairro Parque Guajará, em Icoaraci, distrito de Belém.
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos, além de um mandado de prisão de Nilson de Jesus da Silva, investigado pela participação na morte do agente público. Na ocasião, outro indivíduo identificado como Tarcísio Rodrigues Fagundes também foi preso, em flagrante, pelo crime de tráfico de drogas. Com ele foram encontrados cerca de 60 papelotes de maconha. A operação policial foi realizada por equipes da Divisão de Homicídios (DH) e da Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP).
De acordo com o delegado Cláudio Galeno, titular da Divisão de Homicídios (DH), a operação é fruto de investigação instaurada para apurar o homicídio que vitimou o Policial Militar.
“Imediatamente, após o homicídio, foi deflagrada a investigação do caso. Após diversas diligências de campo e atividades de inteligência, foram identificados os executores e os partícipes que deram apoio antes e após o crime. Também foram identificados membros da organização criminosa Comando Vermelho, que teriam ordenado a morte do policial.” explicou o delegado.
O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, destacou o trabalho realizado para investigar e punir os responsáveis pelos crimes contra agentes públicos no Pará. “A Polícia Civil tem atuado de forma incansável, junto aos outros órgãos de segurança do Estado, em ações de combate ao crime organizado. As equipes policiais estão intensificando as ações para identificar e punir criminalmente todos os responsáveis por crimes praticados contra agentes públicos paraenses.” destacou.
A ação desta sexta-feira contou com apoio operacional de equipes do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).
Walter Resende disse ainda que as investigações vão continuar a fim de localizar e prender os demais envolvidos no crime.
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