Durante o pleito eleitoral deste domingo (02), as forças de segurança do Estado registraram 80 ocorrências de crimes eleitorais e 13 prisões, em todo o Pará, através da Operação “Eleições 2022”. A ação iniciou às 7h, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) na Região Metropolitana de Belém e no interior do estado do Pará. A operação foi monitorada pelos Centros Integrados de Comando e Controle Estadual e regionais, localizados em Belém e em 13 municípios do interior.
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Do total, 71 ocorrências foram de responsabilidade da Polícia Civil do Pará, sendo 10 pessoas presas por corrupção eleitoral no interior do estado até o final do pleito eleitoral, às 19h. “Reunimos representantes de todos os órgãos do sistema de segurança pública estadual e os órgãos parceiros. Através da integração desses órgãos a gente conseguiu deliberar as ocorrências que chegam em tempo real aqui para que o nosso tempo de resposta para a sociedade seja o menor possível. Somente aqui [Centro Integrado de Comando e Controle] são 30 agentes de segurança das diversas forças monitorando todas as informações do que está acontecendo no estado para que possamos dirimir todos os problemas e deliberar sobre as ocorrências”, afirmou o Coronel da Polícia Militar Alexandre Mascarenhas, Secretário
Adjunto Operacional
Entre os crimes registrados estão o descarte de material de propaganda (santinho) de candidato em via pública, violação de sigilo de voto, compra de votos, transporte irregular de eleitores, promoção de comício após horário autorizado, nos municípios de Senador José Porfirio, Ponta de Pedras, Oriximiná, Capitão Poço, Bragança, Parauapebas, Tucuruí, Vigia, Ourilândia do Norte e Uruará, Castanhal, Bannach, Tomé-Açu, Marabá, Viseu, Santa Maria. Ainda foram apreendidos quase R$60 mil em espécie e material de campanha.
A Polícia Federal calculou o total de oito ocorrências e realizou três prisões. Durante o pleito ainda foi flagrada compra de votos, descarte de material de propaganda eleitoral, transporte veicular e oferecimento de alimento, nos municípios de Belém, Ananindeua, Santarém, Abaetetuba e Altamira.
“Para a lei e para o sistema de segurança, todo as irregularidades tipificadas como crime tem a mesma gravidade. Foram apreendidos valores monetários que mostram que os indícios são grandes de compra de voto e boca de urna. O registro é feito em uma delegacia, que vai fazer a investigação e encaminha para a Justiça Eleitoral para que tomem as providências”, esclareceu Coronel Mascarenhas.
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