O inquérito sobre o latrocínio que vitimou o delegado de Polícia Civil do Amazonas, Aldeney Goes, ainda não encerrou. Embora um dos envolvidos no crime - o Deyvide José Santos - continue preso, policiais tanto do Pará quanto de Amazonas continuam a procura do segundo elemento envolvido na morte do agente de segurança pública, Mikael Gustavo Moraes de Souza, de 24 anos. Ele é considerado foragido.
Vídeo mostra delegado do Amazonas morto a tiros em Belém
Aldeney estava de féria em Belém, na última sexta-feira (28), quando entrou em uma farmácia na Avenida Senador Lemos, bairro da Sacramenta, para comprar remédio para a esposa. Ele foi abordado pela dupla de assaltantes que o feriu com vários disparos de arma de fogo. O delegado chegou a ser socorrido, mas faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
No dia seguinte (sábado, 29), a equipe da Divisão de Homicídios de Agentes Públicos da Polícia Civil do Pará, que preside as investigações, já havia identificado os suspeitos de terem matado Aldeney. Eles estavam indo de ônibus para Santa Catarina na tentativa de fugir da Justiça, mas foram interceptados pela polícia quando estavam no Estado do Tocantins.
Durante a abordagem, Mikael conseguiu fugir, enquanto Deyvide foi preso e trazido para a capital paraense. Em um vídeo, ele deu detalhes sobre a dinâmica do crime e acusou o comparsa de ter efetuado dois disparos contra a vítima.
Os policiais trabalham para localizar e prender Mikael Gustavo. A reportagem conseguiu, com exclusividade, a foto dele. Veja quem é:
Na Divisão de Homicídios, Deyvide José Santos falou sobre o crime e disse a dupla estava observando os clientes que entravam na farmácia e que seriam alvos em potencial para o roubo. Ele disse que não sabia que Aldeney Goes era delegado de Polícia. O escolheram como vítima por causa de um cordão de ouro que usava na noite do crime.
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"O meu parceiro viu que ele estava armado. Eu não vi porque estava do outro lado", disse. Questionado sobre em qual momento descobriram que a vítima era um agente de segurança, foi quando Aldeney, segundo Deyvide, teria reagido a emboscada. "Atirei no delegado porque ele reagiu", afirmou.
"Ele atirou,o Mikael atirou e eu peguei atirei", relatou. "O Mikael voltou pra tirar o cordão dele e deu mais dois tiros nele", contou o acusado, sem esboçar qualquer tipo de arrependimento ou emoção.
Qualquer informação sobre Mikael pode ser repassada à Polícia Civil por meio do Disque-Denuncia 181. A identidade do informante é mantida sob total sigilo.
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