Nesta segunda-feira (12), a morte da jovem universitária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, 22 anos, completa um ano. A influenciadora desapareceu por volta de 22h30, do dia 12 de dezembro do ano passado, enquanto participava de uma festa dentro de uma lancha no rio Maguari, em Belém.
Além de Yasmin, outras 18 pessoas estavam na embarcação, que estava superlotada. O corpo da jovem só foi localizado às 12h40 da segunda-feira (13), em Icoaraci.
O inquérito que investiga o caso, que inicialmente foi cercado de muitos mistérios, já foi concluído pela Polícia Civil e indiciou sete pessoas. Apesar de muitas interrogações sobre a real razão e o que teria provocado a morte da jovem, respostas começaram a aparecer a partir do segundo semestre deste ano.
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Cercado de contradições nos depoimentos e várias versões diferentes apresentadas pelas testemunhas, uma reprodução simulada dos fatos, também conhecida como reconstituição, foi realizada nos dias 12 e 13 de abril. Apesar de saber que o trabalho colaborou nos indiciamentos realizados, o resultado da reconstituição não foi revelado oficialmente pela Polícia Científica do Pará, tendo em vista que o caso corre em segredo de Justiça.
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Além de Lucas, os outros seis indiciados são: Euler André Magalhães da Cunha, indiciado por porte ilegal de arma de fogo em local habitado; Bruno Faganello dos Santos, indiciado por disparo de arma de fogo em local habitado; Alex Teixeira do Rosário, indiciado por falso testemunho; Cecília Souza de Souza, indiciada por falso testemunho; Claudielly Tayara de Souza da Silva, indiciada por falso testemunho; Bárbara de Araújo Ramos, indiciada por falso testemunho.
Em entrevista à RBATV, em novembro deste ano, a mãe de Yasmin disse que não tem dúvidas que a morte da filha não foi um acidente.
“Desde que começaram a falar sobre isso, as versões sempre eram diferentes. Quando as testemunhas chegaram na delegacia, foram três histórias diferentes em um minuto, por exemplo. Desde aquele momento nós já sabíamos que não se tratava de uma fatalidade. As minhas convicções eu tenho e com certeza a minha filha foi empurrada dessa lancha”, desabafou.
Uma missa em homenagem a Yasmim será celebrada nesta segunda-feira (12), na Igreja da Santíssima Trindade, no bairro da Campina, em Belém, às 19h30.
Lancha L. Magalhães
A embarcação pertencia ao empresário Lucas Magalhães de Souza - preso desde o dia 3 de novembro - acusado pelos crimes de homicídio por dolo eventual, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.
Alguns dias após a prisão do empresário, a família trocou de defesa, que agora está sob a responsabilidade do advogado criminalista Francelino Neto. No dia 28 de novembro, a antiga defesa havia dado entrada com um pedido de revogação da prisão preventiva do empresário, o que foi rejeitado pela juíza Sarah Castelo Branco, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). A audiência de instrução e julgamento do réu está marcada para o dia 17 de janeiro de 2023.
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