Em agosto de 2021, três agências bancárias no Centro de Araçatuba (SP) foram atacadas por criminosos fortemente armados. Três pessoas morreram no ataque, sendo dois moradores e um criminoso.
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E um desses criminosos foi preso pela Polícia Militar do Pará. O anúncio foi feito pelo governador Helder Barbalho, neste domingo (18). Elinelson Ferreira, mais conhecido como “Pinga”, foi capturado no município de Moju, no nordeste paraense.
Pinga participou do roubo em Araçatuba., que resultou na explosão de três bancos. Ele é considerado um dos maiores assaltantes a banco e carro-forte do Brasil.
“Esta prisão é resultado de uma troca de informações entre as polícias militares do Pará e de São Paulo, e outros órgãos de inteligência da Polícia Federal de Campinas. Elinelson Ferreira tem passagem pelo sistema prisional, e é suspeito de participação em vários crimes. Hoje demos cumprimento ao mandado de prisão da Justiça de São Paulo”, informou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.
Policiais já tinham informações, desde a última sexta-feira (16), de um possível deslocamento de Elinelson entre os municípios de Belém e Jacundá, na região Sudeste. Ainda de acordo com a Polícia Civil do Pará, o acusado apresentou documentação falsa, e na hora da prisão estava acompanhado de um casal.
O suspeito foi conduzido para a Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Belém, e posteriormente será encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde ficará à disposição da Justiça. O casal também foi levado à Divisão de Repressão.
ÊXIYO
“A DRCO tem realizado um trabalho de mapeamento dessas associações criminosas, e conseguido evitar assaltos aos bancos e carros-forte. A maior prova disso é que ficamos mais de um ano sem a ocorrência dessa modalidade em todo o Pará”, disse Evandro Araújo, diretor de Polícia Especializada (DPE).O Pará registra redução histórica em relação aos crimes de roubo nas modalidades conhecidas como "vapor" ou "novo cangaço", segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Nos últimos anos, a redução chegou a quase 90%, inclusive sem registrar nenhum crime por 1 ano e 7 meses.
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