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SÉRIE DE ABUSOS

Mãe levava filha para ser explorada sexualmente no Marajó

A adolescente era obrigada a fazer apresentações de danças hipersexualizadas, seminua em boates e motéis de Breves em troca de pagamentos que variavam de R$ 100 a R$ 200.

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Imagem ilustrativa da notícia Mãe levava filha para ser explorada sexualmente no Marajó camera A mãe da vítima e mais dois homens foram presos pelo crime. | Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Breves, na Ilha do Marajó, prendeu na última terça-feira (31), três pessoas acusadas de explorar sexualmente uma adolescente de 14 anos em boates e motéis da cidade marajoara. As ações fazem parte da primeira fase da Operação Artemi, deflagrada pela Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca).

As investigações apontaram que o trio explora a adolescente obrigando a jovem a fazer apresentações de “danças hipersexualizadas, seminua em boates e motéis de Breves” em troca de pagamentos que variavam de R$ 100 a R$ 200. A guarda foi retirada da mãe e a adolescente recebeu apoio e acompanhamento especializado.

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Após as primeiras denúncias, a polícia fez buscas e apreensões e com o material descobriu que Raimundo Santana Gomes de Almeida contratava a menor para apresentações na boate e motel Fuxico do Farol e que Fabruno Lopes de Matos a contratava para a casa de shows Arena Florestal. Os dois foram presos.

Segundo a polícia, a mãe da adolescente, que não teve o nome revelado, era quem levava a filha para as apresentações e ficava com o dinheiro recebido.

A mãe chegou a ser notificada pelo Conselho Tutelar a respeito do “teor criminoso” da prática, mas continuou explorando a filha até que fosse presa.

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