Um dos presos mais famosos do Brasil, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, volta a ser notícia no cenário nacional desta vez após deixar que não é o mandante de execuções brutais feitas por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra policiais penais federais. As informações foram obtidas com exclusividade pelo site Metrópoles.
Cumprindo pena no Sistema Penitenciário Federal desde 2019, Marcola, afirma que “não é um cara bonzinho”, mas não é um “psicopata” igual a Roberto Soriano, de 49 anos, o Tiriça, apontado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) como o número 2 na hierarquia do PCC.
Tiriça está preso na Penitenciária Federal de Brasília, ele é acusado de ser o mandante do assassinato da psicóloga Melissa de Almeida Araújo. O preso também é considerado como a mente da “ala terrorista do PCC”, um grupo radical que coordena morte de autoridades. Ainda de acordo com reportagem do Jornal Metrópoles a facção fornece um auxílio mensal aos assassinos de policiais, com o valores quer podem chegar a R$ 5 mil.
O site revelou ainda que as gravações remetem a um diálogo de Marcola com interlocutores quando ele ainda estava detido na Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Na primeira conversa, em junho de 2022, o líder do PCC fala sobre a “imagem” que as pessoas têm dele. O custodiado diz que não é um “cara bonzinho”, e, sim, “um cara perigoso de verdade”. Porém, pontua que não é a favor da “violência gratuita”.
Marcola afirma ainda que não é da “política” dele matar agente penitenciário. Porém, confessa que já determinou a execução de alguns, “mas por outras circunstâncias”. Segundo Marcola, ele que “era espancado” na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde cumpriu pena antes de dar entrada no sistema federal. Reforça que, no presídio federal, “sempre foi respeitado por todos os agentes”. O 01 do PCC desabafa sobre a suspeita de mandar matar servidores. Alega que “poderia se tornar um psicopata desses igual o Soriano” e que ele “não é isso”; “não é da natureza” dele.
Transferência
Em 25 de janeiro, Marcola voltou à Penitenciária Federal em Brasília. A transferência foi autorizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que afirmou ser uma prevenção contra “possível plano de fuga ou resgate”. Marcola estava na penitenciária de Porto Velho, Rondônia.
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