Em 2016, Elize Matsunaga foi condenada a 16 anos de prisão por ter matado e esquartejado o marido, Marcos Kitano Matsunaga. Ela está em regime aberto desde maio de 2022.
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Elize está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo após denúncia de uso de documento falso. No final de 2022, ela conseguiu emprego em uma empresa de construção civil no município de Sorocaba, em São Paulo.
Para ter acesso aos locais de trabalho, Elize teria apresentado um atestado negativo de antecedentes criminais, falsificado de forma grosseira. O nome de solteira "Elize Araújo Giacomini" estaria visivelmente colado por cima do nome de outro funcionário.
Uma fonte da polícia informou ao portal O Globo que Elize foi denunciada pela ex-patroa. Após ser conduzida até o 8º Distrito Policial de Sorocaba, por volta das 13h da segunda-feira (27), ela negou que seja autora da falsificação e que tenha usado o documento.
Investigadores partiram para o antigo endereço da acusada, em Sorocaba, onde, segundo o secretário da Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, a Polícia Civil identificou que Elize Matsunaga usava documento falso.
Durante as investigações, a polícia teria encontrado fotos e vídeos de Elize tomando bebidas alcoólicas na praia durante o dia, fato que configura violação da condicional do regime aberto, pois ela ainda cumpre o restante da pena em liberdade.
O promotor Luiz Marcelo Negrini, que acompanha a execução penal dos presos do regime fechado de Tremembé, explicou que Elize deverá voltar para a prisão. "Prática de crime no curso do aberto dá regressão. Caso ela seja condenada pelo crime novo, essa nova pena será acrescida ao que faltava", disse ele.
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