Os animais fazem parte do convívio humano há milênios, até porque o próprio homem é uma espécie de animal com um raciocínio e intelecto relativamente superiores aos demais.
No entanto, ao que parece, nem todos os seres humanos evoluíram e ainda agem com crueldade contra outras espécies. Vale lembrar que cometer maus-tratos a animais é considerado um crime ambiental passível de três meses a um ano de prisão, além da aplicação de multa de até R$ 3 mil.
Um grupo de moradores da comunidade do Baixão, em Monte Alegre, na região paraense do Baixo Amazonas, gravou o momento em que eles ateiam fogo na cauda de um cavalo usando gasolina. O vídeo repercutiu nas redes sociais, indignando milhares de internautas e demais residentes na região.
Veja também:
Cadela é estuprada e morta por vizinho no Pará
Saiba como denunciar maus-tratos contra animais
O vídeo começa bastante escuro, onde não é possível ver quase nada, apenas ouvir a voz de ao menos seis pessoas.
No início da gravação, uma mulher fala que outra pessoa deve jogar a gasolina à distância no animal e acender um isqueiro. Um homem diz que o cavalo é manso. Outro morador se aproxima do grupo e orienta como eles devem atear fogo no animal, tirando a corda que prendia o equino pelo pescoço.
No momento em que o grupo acende a chama, ela se propaga rapidamente na cauda do cavalo, que corre desesperadamente em direção à escuridão por uma estrada de terra. As pessoas que presenciaram a cena, incluindo ao menos uma criança, gargalham do sofrimento do animal e da barbaridade cometida.
Não se sabe o estado de saúde do cavalo. Na manhã desta terça-feira (2), policiais militares foram até o local para procurar os responsáveis pelo crime, que teria sido cometido no último fim de semana.
Em nota, a PM afirma que vai manter diligências na região para localizar os acusados, que deverão prestar esclarecimentos sobre o ataque ao animal.
VEJA O VÍDEO:
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar