A ex-modelo Aline Laís Lopes, que foi assassinada no dia 22 de fevereiro, em Cotia, região metropolitana de São Paulo, teria sido vítima de um crime motivado por ciúmes. Esta é a linha de investigação da Polícia, que aponta Micheli Andrade Ferraz como a principal suspeita do crime, já que ela acreditava que a modelo tinha um caso com seu marido, o traficante Paulo Lamartine Pereira Alexandria.
Segundo as investigações, Micheli teria matado a ex-modelo depois que descobriu que ela e seu marido tinham um caso. De acordo com Micheli, Aline tinha relações sexuais com Paulo em troca de drogas. Paulo negou todas as acusações da esposa.
Aline Lopes realmente tinha um histórico de vício em drogas. Familiares da vítima confirmaram que há pelo menos seis meses ela havia se viciado, e que inclusive pedia esmolas e se prostituía para continuar comprando entorpecentes. A ex-modelo foi morta em uma região conhecida como Cotia Hall, uma espécie de cracolândia, que ela frequentava.
O Crime
Aline Lopes foi vítima de uma emboscada em Cotia Hall, um crime todo arquitetado por Micheli, que teve ajuda de uma travesti conhecida pelo nome de Júlia.
No dia do assassinato, Aline foi atraída por Júlia até o local, onde Micheli já aguardava sua vítima. Aline foi surpreendida por Micheli, que colocou uma corda em seu pescoço e puxou para trás com força, até que a vítima parasse de respirar. A travesti Júlia ajudou no crime segurado os braços de Aline enquanto Micheli a enforcava.
Depois de matar Aline, Micheli e Júlia lançaram um sofá em cima do corpo da vítima e atearam fogo sobre o móvel. Os restos do corpo da ex-modelo ainda foram colocados em um carrinho de supermercado por Igor Santos de Moraes, um homem que foi contratado por R$ 50 para transportar o corpo até a passarela da rodovia Raposo Tavares, em Cotia.
O caso é investigado pela Delegacia Central de Cotia, que pediu a prisão temporária de Micheli, Paulo, Júlia e Igor ao Tribunal de Justiça de São Paulo.
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