O inquérito sobre a morte da paraense Laila Vitória Rocha de Oliveira, 21 anos, que foi assassinada na cidade de Porto Alegre, foi concluído pela Polícia Civil. De acordo com a delegada que administrou a investigação, o ex-companheiro da vítima, André Ávila, confessou o crime.
Segundo o inquérito, Laila vinha sofrendo violência psicológica antes de ser morta. Depoimentos de familiares e amigos de Laila deixaram claro que ela sofria psicologicamente sob a influência de André.
André Ávila confessou o crime, mas inventou narrativas para colocar a culpa na vítima, alegando que ela teria atacado ele. No entanto, a investigação da Polícia provou que o acusado estava mentindo, já que perícias no corpo de Laila demonstraram claramente a violência sofrida pela mulher, que apenas tentou se defender do criminoso e não o contrário.
A delegada do caso também afirmou que o inquérito provou que houve um disparo de arma de fogo na casa onde o crime ocorreu. Resquícios de pólvora foram encontrados no celular da vítima, mais uma prova que foi utilizada para a conclusão do inquérito policial.
Sobre o crime.
A Polícia encontrou o corpo de Laila carbonizado dentro de uma espécie de tambor que ainda estava em chamas.
Após ser retirado do local, outras lesões teriam sido encontradas em diferentes parte do corpo da paraense, entre elas, duas grandes perfurações, feitas por uma arma branca.
Inicialmente, se pensou que o crime teria sido motivado por uma espécie de ritual satânico, já que André é membro do "ocultismo" e possuía imagens de figuras obscuras espalhadas por todos os cantos da casa. Esta hipótese foi descartada posteriormente pela investigação, que classificou a motivação do crime como feminicídio.
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