Nesta semana, um caso chocante e incomum revoltou a população do município de Muaná, no arquipélago do Marajó, no Pará.
Uma mulher é suspeita de ter assassinado o próprio filho, uma criança de 2 anos, e deixar o corpo em um matagal próximo à residência dela.
Nesta quarta-feira (7), a mulher, que aparenta ter problemas psicológicos, foi transferida para o Centro de Recuperação Feminino em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.
Ela deixou o município em um helicóptero da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), com as mãos e pés algemados em uma corrente de ferro.
Segundo uma fonte da Polícia Militar, não há a confirmação de que um exame psicológico da suspeita tenha sido solicitado pela promotoria do caso. Por enquanto, ela fará apenas o exame de corpo de delito, os demais processos cabíveis e dará entrada na unidade prisional.
RELEMBRE O CASO
Na tarde da terça-feira (6), uma mulher foi presa em sua residência na vila de São Miguel do Pracuúba, em Muaná, autuada por ocultação de cadáver do próprio filho.
De acordo com o boletim de ocorrência, ao ser questionada, a mulher apresentou falas confusas e alegou que o filho teria morrido por uma doença há cerca de uma semana, e que teria deixado o corpo para fora de casa devido o odor desagradável.
No entanto, populares relataram às autoridades que viram a criança pela última vez no sábado (3), fato que levantou a suspeita de que o assassinato possa ter ocorrido após esse dia.
O corpo da criança, que estava com uma sacola preta na cabeça e já em estado de decomposição, foi localizado por agentes do Conselho Tutelar e Ministério Público, que foram até a casa da mulher após receberem denúncias dos vizinhos.
A Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas e se dirigiram ao local, onde efetuaram a prisão. De acordo com o laudo, a causa do óbito da criança foi asfixia.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, os moradores demonstraram indignação com o caso e chegaram a formar uma multidão para acompanhar a apreensão da mãe.
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