Acusados de matar e concretar professora são condenados

Quase um ano após a descoberta da morte da professora aposentada Maria Mendonça dos Santos, 72 anos, dois suspeitos foram sentenciados pelo crime.

Em agosto de 2022, ela foi encontrada já em estado de composição, enterrada no jardim que fica no quintal da casa, localizada na passagem Honorato Figueira, no bairro de Fátima, em Belém.

Segundo a Polícia Civil (PC), o caso apresentava características de latrocínio, uma vez que vários objetos de valor da vítima, como televisão e som, entre outros pertences foram levados.

Após meses de investigação, a justiça do Pará inocentou na tarde de quarta-feira (12), Luiz Reginaldo Santos Mendonça, de 45 anos, pela morte da própria tia.

A ex-esposa do acusado, Jessyca Aniele de Araújo Silva, de 28 anos, foi condenada a 26 anos de prisão. Ela teria cometido o crime para que o marido ficasse com a herança da idosa, sem ele saber.

O outro réu no caso, Ronildo Santos Carneiro, de 20 anos, foi sentenciado a passar 21 anos na cadeia, segundo as investigações, o jovem teria sido convidado por Jessyca a participar do crime. Os dois vão responder por ocultação de cadáver e latrocínio. Apesar do relacionamento, durante as investigações foi comprovado que Luiz Reginaldo “desconhecia” esposa havia matado a sua tia. As imagens de câmera de segurança, que mostram Jessyca e Ronildo juntos na noite do crime e os pertences da professora encontrados na casa da mãe de Jessyca foram fundamentais nas investigações.

Além disso, a polícia encontrou transações bancárias feitas para a conta de Jessyca, com valores que chegaram a R$ 30 mil. O trabalho de investigação também levantou que a mentora do crime teria contratado dois pedreiros para realizar o serviço. Segundo a polícia, os trabalhadores não sabiam que estavam cimentando o piso onde a idosa estava enterrada.

Veja o vídeo do advogado Madson Nogueira, defesa de Luiz Reginaldo Santos Mendonça: