O brasileiro que fugiu do sistema prisional dos Estados Unidos no último dia 31 de agosto continua desaparecido. No entanto, de acordo com o jornal The New Tork Times, Danilo Cavalcante já foi visto duas vezes na área de busca da polícia.
Mulher que fugiu do presídio em 2012 é presa na BR-158
As autoridades continuam tentando capturar o homem nos subúrbios da Filadélfia, em uma área próxima a um jardim botânico.
Durante uma coletiva de imprensa realizada ontem, o tenente-coronel George Bivens, da polícia estadual, confirmou que os avistamentos de Danilo foram relatados à polícia, sendo que oito ou nove deles são confiáveis.
Segundo os relatos, Danilo foi visto no jardim botânico Longwood Gardens, ou nos arredores, a cerca de 5 km de distância da prisão. Para garantir a segurança do loca, as autoridades mandaram fechar o jardim.
A Polícia local conta com a ajuda da denúncia de populares para achar o brasileiro. Há até uma recompensa, avaliada em US$ 20 mil (cerca de R$ 99,5 mil) para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Danilo.
400 AGENTES PROCURAM POR FUGITIVO
A Polícia Estadual da Pensilvânia aumentou o efetivo policial para o maior tamanho até o momento na busca pelo brasileiro.
Cerca de 400 agentes locais, estaduais e federais estão buscando por Danilo, concentrados em um trecho de floresta de cerca de 13 km² perto de Longwood Gardens, no distrito de Kennett Square, na Pensilvânia.
ENTENDA O CASO
Danilo Cavalcante foi condenado à prisão perpétua no último dia 22 por matar a ex-namorada Deborah, na época com 34 anos, a facadas. Os dois são brasileiros, mas o crime ocorreu na cidade de Phoenixville.
O brasileiro escapou da prisão do condado de Chester na manhã de 31 de agosto. Ele foi classificado como um homem extremamente perigoso.
Segundo a promotoria, Danilo esfaqueou a mulher até a morte na frente dos filhos dela, de 4 e 7 anos. Ele não aceitava o fim do relacionamento. O assassinato ocorreu em abril de 2021.
Após o crime, Cavalcante fugiu para o estado da Virgínia, mas foi preso pela polícia local menos de duas horas após o assassinato.
Sarah Brandão, irmã de Deborah, contou ao UOL em 2021 sobre a dinâmica do que ocorreu: "Foi enquanto ela pegava as compras do supermercado no carro dela, com as crianças. Ele pegou ela pelo cabelo e a golpeou no tórax, deixando as crianças verem tudo".
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