Criminoso tenta aplicar golpe em empresária pelo WhatsApp

Com o avanço da tecnologia e a popularização do uso de smartphones, aplicativos de mensagens instantâneas como o WhatsApp se tornaram uma ferramenta comum de comunicação em todo o mundo. No entanto, esse meio de comunicação também tem sido explorado por estelionatários que usam esquemas para enganar as pessoas.

Novo golpe começa com recebimento de R$ 20 no PIX

Uma destas tentativas de crime quase vitimou uma empresária chamada Laís, em Belém. Ela foi alvo de um estelionatário, que tentou se passar pelo filho dela.

Na mensagem, o criminoso se passando pelo filho da empresária afirmou que estava com um número novo e que ela deveria apagar o antigo. Em seguida, ele solicitou a quantia de R$ 1.000 no Pix, transferência que felizmente a empresária não fez.

Através de uma rápida checagem, ela decidiu mandar uma mensagem para o número já conhecido do filho e constatou que tudo não passava de um golpe.

O estelionatário chegou a mandar até uma chave Pix com CPF e nome de uma pessoa que ela não conhecia.

Ela afirma que outros familiares dela já passaram pela mesma situação.

"Com o meu esposo já se passaram por ele, pedindo dinheiro pra amigos. A minha mãe já recebeu mensagem, como se fosse eu, passando pra ela, solicitando dinheiro", conta a empresária.

Casos como esse vivido por Laís, alertam para este tipo de golpe, que consiste na quebra de segurança dos dados da vitima pelos falsários, que conseguem clonar o chip do celular.

Somente nos 7 meses deste ano, 428 crime de clonagem de redes sociais, incluindo a WhatsApp foram contabilizados no Pará. O número corresponde a 85% do total de ocorrências registradas nos 12 meses do ano passado, quando houve 484 casos.

Confira mais detalhes na reportagem de Sancha Luna: