O trabalho de investigação da Polícia Civil no caso da menina Elisa Rodrigues continua no município de Anajás. Na tarde desta quarta-feira (20), o delegado Thiago Diniz, que está trabalhando no inquérito criminal do desaparecimento da criança, conversou com a população e deu explicações sobre como está o avanço das diligências.
"A Polícia segue realizando diligências desde que a criança desapareceu. Foram ouvidas algumas testemunhas mas ainda não temos muita informação. No momento a gente verifica que há algumas contradições em alguns depoimentos, então a gente vai diligenciar o máximo que for possível pra dar uma resposta", explicou o policial.
O delegado ressalta que o caso não ficará impune já que ele também trabalhou em um crime semelhante na região, o qual vitimou a criança Amanda, de apenas 10 anos, em junho do ano passado.
"Impune não vai ficar, ate porque eu fui o delegado que trabalhei no caso da Amanda, um caso de repercussão e conseguimos prender na época duas pessoas. é um caso um pouco mais obscuro (caso Elisa) porque a gente não tem nenhum vestígio, não temos ainda um corpo. Então as buscas tem que ser intensificadas".
Até o momento, nenhum vestígio do corpo de Elisa Rodrigues foi encontrado. A polícia trabalha com algumas hipóteses, mas pela idade da criança, de apenas 2 anos, é pouco provável que seja encontrada ainda com vida.
Ao final do comunicado, o delegado reafirmou o compromisso da polícia pedindo compreensão da população e orientando que ninguém faça justiça com as próprias mãos.
"Eu queria dizer pra comunidade que não compensa fazer justiça com as próprias mãos...A questão fundamental é: A gente não quer colocar um inocente na cadeia, mas também não quer que o crime fique impune. A gente espera que a comunidade entenda e confie no trabalho da polícia", conclui o delegado.
Sobre o caso
Elisa Rodrigues, uma criança de apenas 2 anos, desapareceu há três dias. O último avistamento dela ocorreu em uma área de mata, às margens do igarapé do Zinco. Na noite de terça-feira (19), dois suspeitos foram presos e levados até a delegacia de Anajás. O caso segue em investigação.
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