A preocupação com a preservação do meio ambiente ganhou um grande destaque ao passar dos anos, com o avanço das mudanças climáticas ao redor do mundo. Desta forma, ações enérgicas para combater o desmatamento foram reforçadas e os resultados já são observados nos índices registrados mês a mês pelos órgãos de fiscalização e controle.
Nesta quarta-feira (3), um homem considerado um dos maiores desmatadores do Pará foi preso pela Polícia Civil em Goiânia, capital do estado de Goiás.
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Coordenada pela Polícia Civil do Pará (PCPA) com apoio da Polícia Civil de Goiás, a operação "Refloresta Xingu", em desdobramento da "Operação Curupira", localizou o paradeiro do homem, que atua como pecuarista na região do Xingu.
Ele é acusado de ser o maior desmatador em área contínua da Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu. O acusado, que já havia sido preso em 2022, encontrava-se em liberdade provisória. Durante este período, ele teria violado as medidas cautelares impostas, levando à sua nova captura.
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"Estão sendo cumpridos mandados de prisões, buscas e apreensões em várias localidades do Pará e Goiás, para que dar suporte à Operação Curupira, que tem uma função de fiscalização e comando e controle nessas áreas. Paralelo às ações em campo, nós temos uma força-tarefa dentro da Polícia Civil que investiga a fundo os casos que são encontrados pela equipe de campo da operação Curupira. Isso é um trabalho integrado de fiscalização e investigação para que nós possamos chegar aos verdadeiros autores dos crimes ambientais no Pará", afirmou Ualame Machado, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social
Conforme o delegado-geral, Walter Resende, as investigações, intensificadas pela colaboração de informações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), por meio da Assessoria de Inteligência e Segurança Corporativa, levaram à identificação de diversos crimes. "Apontaram para a prática continuada de crimes ambientais, incluindo dano à Unidade de Conservação, incêndio em floresta, impedimento à regeneração florestal, falsidade ideológica, e associação criminosa com foco em atividades ilegais contra o meio ambiente", ressaltou Resende.
DESMATAMENTO ILEGAL
Desde 2019, o pecuarista é responsável por desmatar mais de 10.000 hectares de floresta amazônica, configurando-se como um dos principais agentes de desmatamento no Estado do Pará.
"O pecuarista atuava diretamente na criminalidade ambiental na APA Triunfo do Xingu. Sua prisão representa o combate incessante da Polícia Civil no que diz respeito à criminalidade ambiental, demonstrando que a Polícia Judiciária permanecerá atuante nas investigações que tratam sobre a temática", ressaltou o delegado Acácio Neto, titular da Força-Tarefa Amazônia Segura.
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