Em 18 de abril de 2024, o empresário e ex-deputado federal Wladimir Costa foi preso pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Belém (PA). Ele foi acusado de cometer crimes eleitorais e de ofender a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) através das redes sociais. A prisão preventiva foi decretada devido à prática reiterada de crimes eleitorais, incluindo violência política contra a deputada.
Na última segunda-feira (9), Wladimir Costa recebeu uma nova sentença condenatória do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). O ex-deputado federal foi condenado a 12 anos de reclusão, com base em diversos crimes: violência política de gênero (4 anos); perseguição (1 ano); violência psicológica contra a mulher (1 ano); difamação majorada (1 ano); e extorsão (5 anos).
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Além da pena de prisão, a decisão impôs uma multa total de R$ 175.088 mil, correspondente a 124 dias-multa, calculada com base no salário mínimo.
A defesa de Wladimir Costa, representada pelo advogado Alberto Boulhosa, disse que irá recorrer da decisão, considerada por ele "extremamente exasperada".
A sentença determina que o ex-deputado cumpra a pena inicialmente em regime fechado, devido à duração superior a oito anos de prisão. A possibilidade de recorrer em liberdade foi negada. Assim, a prisão preventiva de Wladimir Costa, em vigor desde abril deste ano, foi mantida e ele vai continuar preso.
CASSADO
Em 19 de dezembro de 2017, Wlad foi condenado por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral no ano de 2014.
No ano anterior, quando ganhou mais destaque nacional por diversas polêmicas, ele já havia sido condenado com a perda de mandato pelo TRE. Na época, Wlad havia declarado que gastou R$ 642.457,48 mil durante sua campanha na Câmara Federal.
No entanto, o valor teria sido bem maior, afinal ele não declarou R$ 149.950 mil em despesas de material gráfico e R$ 100 mil em outras despesas em 2014.
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