Após a morte da jovem Kellen Taynara de Abreu, de 26 anos, nos arredores da Ilha do Combu, em Belém (PA), a Polícia Científica do Pará (PCEPA) realizou a perícia na lancha que transportava a jovem antes de seu desaparecimento e, posteriormente, morte.
Kellen trabalhava como consultora de vendas. Ela desfrutava de um passeio de lancha, quando desapareceu na noite da última segunda-feira (16), nas proximidades da Ilha do Combu. O corpo foi localizado horas depois, na manhã desta terça, próximo à Ilha das Onças, em Barcarena (PA).
Conforme o perito criminal e diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas, os peritos trabalharam no caso de forma minuciosa. "O trabalho está sendo feito de forma calma, minuciosa e precisa, devido o cuidado que o caso requer. Estamos integrando os dois Institutos, tanto o de criminalística, na parte de perícia de local de crime, como também do Instituto Médico Legal, na sua sessão de perícia no morto".
Diante da complexidade do caso, o prazo para uma resposta sobre as perícias realizadas é de até 10 dias, podendo ser prorrogado por igual período.
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O delegado da Polícia Civil, Luiz Guilherme Neves de Melo, que acompanhava a perícia no local explicou o procedimento realizado e disse ainda que, apesar das primeiras informações indicarem que o fato teria acontecido no flutuante, não no barco, a perícia foi feita na embarcação para que seja possível diligenciar de forma correta, dentro do inquérito policial.
"A Polícia Civil solicitou a perícia no barco, que está sendo realizada com os peritos do Renato Chaves, para constatar qualquer eventual materialidade de algum crime que tenha ocorrido, vestígios de sangue e outras coisas que podem ser encontradas pelos peritos", explicou.
O proprietário da embarcação já foi ouvido pela Polícia Civil.
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