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Alunos de medicina são investigados por alusão ao estupro

O hino do grupo já havia sido proibido pela faculdade em 2017.

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Imagem ilustrativa da notícia Alunos de medicina são investigados por alusão ao estupro camera ​Foto: Reprodução / Redes sociais

Estudantes de medicina da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, foram fotografados portando uma bandeira com a frase "entra porra, escorre sangue". O trecho faz parte do hino da atlética do curso, proibido pela instituição em 2017 devido ao conteúdo machista e a referências a crimes sexuais, como estupro.

A imagem, registrada durante um evento para calouros, foi publicada nas redes sociais no sábado (15). A instituição recebeu denúncias, abriu sindicância e promete punições aos envolvidos. Nesta terça (18), a 8ª Delegacia de Defesa da Mulher instaurou inquérito policial para apurar todas as circunstâncias dos fatos.

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"No ato de matrícula, o aluno aceita um compromisso formal com a faculdade, de respeito aos seus princípios éticos e morais, à dignidade acadêmica e à legislação vigente. Atitudes como essa constituem agravo à instituição e sua tradição, missão e valores e também à sociedade", diz a Santa Marcelina em nota.

A faculdade privada afirma que já iniciou um procedimento de sindicância interna para apuração dos fatos e que os alunos envolvidos serão penalizados conforme os princípios estabelecidos e a gravidade da infração. Entre as punições possíveis estão advertências verbais e escritas, suspensão e até expulsão.

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Responsável pela faixa, a Associação Atlética Acadêmica Pedro Vital declara que não compactua com o conteúdo divulgado. A entidade afastou seu presidente e seu vice-presidente.

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