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BELÉM

PM é preso suspeito de matar jovens confundidos com assaltantes

Um soldado da Polícia Militar foi preso por matar dois jovens inocentes em Belém, confundidos com assaltantes. O caso está sendo investigado.

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Imagem ilustrativa da notícia PM é preso suspeito de matar jovens confundidos com assaltantes camera O crime ocorreu no bairro do Marco, em Belém. | (Reprodução)

Um crime ocorrido na última semana assustou moradores de Belém, após uma suposta confusão por parte de um militar.

O soldado da Polícia Militar foi preso nesta segunda-feira (14) suspeito de matar dois jovens inocentes no bairro do Marco, na última semana. As vítimas, identificadas como Jackson Maciel de Moraes e William Barbosa, teriam sido confundidas com assaltantes enquanto tentavam ajudar uma mulher que acabara de ter o celular roubado.

De acordo com as primeiras informações, os dois jovens estavam em uma motocicleta e perseguiam o verdadeiro suspeito do roubo, que havia fugido a pé após o crime. No entanto, ao serem avistados pelo policial, foram erroneamente identificados como os autores do assalto. O militar, então, abriu fogo contra a dupla.

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Jackson, que havia acabado de sair do trabalho, morreu ainda no local. Já William, que conduzia a motocicleta, foi socorrido com vida, mas faleceu no hospital no dia seguinte.

Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o policial altera a cena do crime, mexendo nos pertences de Jackson logo após o ocorrido. O caso aconteceu na travessa Barão do Triunfo, entre as avenidas Almirante Barroso e Rômulo Maiorana, uma das áreas mais movimentadas do bairro.

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Segundo testemunhas, o assalto ocorreu por volta das 15h, quando uma estudante teve o celular roubado ao sair do colégio, na avenida Almirante Barroso. O suspeito correu em direção à travessa Barão do Triunfo, enquanto a vítima pedia ajuda aos gritos. Jackson, embarcou em uma motocicleta de aplicativo e, junto com o condutor, decidiu seguir o criminoso, acreditando que ele estivesse desarmado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, e a Corregedoria da Polícia Militar acompanha o andamento das apurações. O soldado permanece detido e deve responder por homicídio.

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