
O corpo do investigador da Polícia Civil do Pará, Ediel Bittencourt, de 54 anos, foi velado neste domingo (11), no cemitério Santa Izabel, localizado no bairro do Guamá, em Belém. O agente foi morto a tiros no sábado (10), enquanto deixava a esposa em um estabelecimento familiar, na travessa Augusto Corrêa.
Durante o cortejo, viaturas caracterizadas e descaracterizadas da Polícia Civil acompanharam o trajeto do corpo pelas ruas da capital paraense.
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Civil informou que dois suspeitos ligados ao caso, Alice da Silva Wanzeler e Matheus Mendes Farias, morreram em confrontos com equipes da corporação. “Equipes trabalham para localizar e prender outros suspeitos envolvidos na morte do investigador Ediel Bittencourt. O caso segue sob investigação”, informou a PC.
Até a publicação desta matéria, o local do sepultamento não havia sido divulgado oficialmente pela instituição.
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Execução registrada por câmeras de segurança
Imagens de câmeras de vigilância mostraram o momento do ataque. Dois homens se aproximaram em uma motocicleta, e o garupa desceu, caminhou até o policial, que ergueu os braços. Em seguida, foi atingido por cerca de 12 disparos. Nenhum pertence foi levado.
A moto utilizada no crime foi abandonada horas depois na travessa da Paz de Souza, nas proximidades do cemitério Santa Izabel. O veículo apresentava defeito na corrente, havia sido roubado no estado do Maranhão e estava com placa clonada de uma moto registrada em São Paulo.
Após o abandono, um dos suspeitos tentou roubar outro veículo, mas não conseguiu. Ele fugiu armado em uma van, que também foi localizada pelas forças de segurança.
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Investigação aponta suspeito que monitorava rotina da vítima
Ainda no sábado, uma operação policial resultou na morte de Matheus Mendes Farias, suspeito de ter repassado informações sobre a rotina de Ediel Bittencourt. Segundo fontes da investigação, ele atuava monitorando o deslocamento do policial e teria vínculo com uma facção criminosa. A ação ocorreu no mesmo bairro onde o crime aconteceu.
Canal de denúncias
Informações que possam colaborar com a identificação e localização de outros envolvidos podem ser repassadas, de forma anônima, ao Disque Denúncia, pelo número 181. Também é possível enviar fotos, vídeos e mensagens para a atendente virtual Iara, no WhatsApp (91) 98115-9181.
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