
Quando o dia ainda nem havia clareado em Belém, a rotina silenciosa de um jornaleiro foi interrompida por violência. Ele seguia pelas ruas vazias do bairro do Reduto, como fazia todos os dias para entregar jornais, quando foi atacado brutalmente por um homem armado com faca.
O crime aconteceu na madrugada deste domingo (15), na Rua Aristides Lobo, entre as travessas Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva, área nobre da cidade.
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Segundo o boletim de ocorrência, o agressor surgiu repentinamente e, em surto, gritou: “Tu vai morrer, tu mataste minha mãe!” antes de puxar uma faca da mochila e iniciar uma perseguição à vítima, que tentou se esconder atrás de carros estacionados.
O jornaleiro acabou tropeçando e foi alcançado. Câmeras de segurança flagraram o momento em que o agressor o golpeia diversas vezes, enquanto a vítima gritava por socorro.
Um morador chegou a abrir a janela durante o ataque, o que fez com que o criminoso cessasse as agressões e fugisse levando o celular e o dinheiro do jornaleiro.
Ferido, o homem foi socorrido por uma ambulância e levado ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), onde recebeu os primeiros atendimentos. Seu estado de saúde não foi divulgado.
O ataque violento reforça a preocupação crescente de moradores e trabalhadores da área, que denunciam o abandono do bairro durante a madrugada.
Ruas com pouca iluminação, movimentação quase nula e presença constante de pessoas em situação de rua têm tornado o Reduto uma zona vulnerável à criminalidade, especialmente nas primeiras horas do dia.
A Polícia Militar (PM) atendeu à ocorrência e repassou o caso à 6ª Seccional Urbana do Comércio. Investigadores trabalham com a possibilidade de o agressor ser um morador em situação de rua com transtornos mentais, que circula entre os bairros do Reduto, Campina e Comércio.
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Imagens das câmeras de segurança já estão sendo analisadas. O suspeito é descrito como um homem negro, com cerca de 1,75m de altura, barba cheia, vestindo camisa laranja e bermuda preta. A polícia pede que qualquer informação que possa ajudar na identificação e localização do agressor seja repassada pelos canais oficiais de denúncia.
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