
O silêncio da noite em Portel, na ilha do Marajó, foi interrompido por tiros que tiraram a vida do policial militar reformado Cristiano Noronha dos Santos, na última segunda-feira (23), no bairro Portelinha. O caso, que causou comoção, é tratado como execução e já está sob investigação da Polícia Civil.
Segundo relatos, o crime ocorreu por volta das 21h50, na rua Ipiranguinha, quando Noronha foi surpreendido por um homem que se aproximou em uma motocicleta preta, modelo semelhante a uma Honda Fan, e, sem dizer uma palavra, efetuou dois disparos à queima-roupa. A vítima morreu na hora.
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Testemunhas relataram que o autor usava camisa de mototaxista vermelha e capacete, e fugiu do local imediatamente após os tiros. Cápsulas de munição calibre .40 foram recolhidas pela perícia, o que reforça a hipótese de um ataque premeditado.
Investigação aponta possível vingança
As primeiras linhas de investigação apontam para uma possível vingança ligada a uma antiga intervenção policial realizada por Noronha enquanto ainda estava na ativa. A polícia apura a informação de que o irmão de um homem morto durante essa operação teria voltado a Portel com a intenção de se vingar.
Outra hipótese também considerada pelas autoridades é a de envolvimento com facções criminosas locais. Mesmo reformado, Noronha atuava como segurança de estabelecimentos comerciais na cidade, o que pode ter gerado atritos com grupos criminosos.
Buscas intensificadas
Na manhã desta terça-feira (24), equipes da Superintendência Regional das Ilhas do Marajó se uniram aos agentes de Portel para reforçar as diligências. O principal suspeito já foi identificado e as buscas estão em andamento.
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O caso está sendo tratado com prioridade, dada a natureza do crime e a possibilidade de ligação com o crime organizado na região. A Polícia Civil não descarta outras motivações e segue coletando informações para esclarecer o assassinato do sargento reformado.
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