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CHACINA

Polícia prende suspeitos de matar garimpeiros no Amapá

Operação policial resultou na prisão sete acusados de envolvimento no crime, entre eles cinco policiais militares.

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Imagem ilustrativa da notícia Polícia prende suspeitos de matar garimpeiros no Amapá camera Além das prisões preventivas, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão, coletando material que pode esclarecer a motivação do crime e identificar outros possíveis envolvidos na chacina. | Reprodução

A Polícia Civil do Amapá deflagrou na terça-feira (12) uma operação que resultou na prisão de sete homens suspeitos de envolvimento na morte de oito garimpeiros em área de garimpo ilegal na divisa entre Amapá e Pará.

Entre os detidos estão cinco policiais militares, um guarda civil municipal e um garimpeiro. As prisões ocorreram simultaneamente na capital Macapá e no município de Laranjal do Jari. Os suspeitos, que tiveram suas identidades preservadas pela investigação, passarão por audiência de custódia nesta quarta-feira (13).

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    Além das prisões preventivas, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão, coletando material que pode esclarecer a motivação do crime e identificar outros possíveis envolvidos na chacina.

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    O crime aconteceu no início desta semana, quando nove garimpeiros amapaenses foram atacados após retornarem de atividade de garimpo no lado paraense da fronteira.

    Segundo a investigação, as vítimas foram confundidas com criminosos que teriam cometido um roubo na região dias antes.

    "A dinâmica indica que eles foram surpreendidos por pessoas que estavam esperando no porto, momento em que ocorreu o crime. Continuamos apurando detalhes específicos do caso", explicou o delegado Breno Esteves, responsável pela investigação.

    Único sobrevivente relata terror

    Apenas um dos nove garimpeiros sobreviveu ao ataque. Ele escapou da execução por não estar presente no momento do crime, permanecendo no garimpo enquanto os demais desciam pelo rio.

    O sobrevivente conseguiu se esconder na mata e alcançar uma comunidade ribeirinha para pedir ajuda.

    Segundo as autoridades, as vítimas eram trabalhadores sem vínculo com atividades criminosas. A maioria atuava legitimamente em áreas de garimpo, e uma das vítimas trabalhava na intermediação de compra e venda de terras.

    A investigação indica que os garimpeiros foram assassinados a cerca de 200 metros do rio Jari enquanto retornavam do garimpo paraense. A polícia aguarda o laudo da necropsia para verificar se houve sinais de tortura antes dos homicídios.

    Competência da Justiça do Amapá

    Como tanto as vítimas quanto os suspeitos eram moradores do Amapá, o caso está sendo investigado pelas autoridades amapaenses, mesmo tendo acontecido em área de divisa com o Pará.

    A operação desta terça-feira (12) representa um avanço significativo nas investigações de um dos casos mais graves registrados recentemente na região, envolvendo a participação de agentes de segurança pública em atividades criminosas.

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