
Na luta diária contra o crime organizado, as forças de segurança têm intensificado operações para desarticular quadrilhas e reduzir os índices de violência que afetam tanto áreas urbanas quanto comunidades dos interiores brasileiros.
Foi nesse contexto que, na manhã desta quinta-feira (18), a Polícia Civil do Pará deflagrou a segunda fase da operação “Ponto Crítico”, ação que já contabiliza 75 prisões de investigados por crimes como tráfico de drogas, posse ilegal de armas e munições e associação criminosa. A ofensiva também resultou na apreensão de diversas armas de fogo, entorpecentes, celulares, carregadores, dinheiro em espécie, munições e balanças de precisão.
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A operação foi coordenada pela Diretoria de Polícia do Interior (DPI), com apoio do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), alcançando simultaneamente todas as Regiões Integradas de Segurança Pública do interior do Estado.
“Cumprimos 90 mandados de busca e apreensão, realizamos 59 prisões por ordem judicial e outras 16 em flagrante. Essa segunda fase da ‘Ponto Crítico’ reforça o compromisso da Polícia Civil em garantir mais segurança às cidades e distritos do Pará”, afirmou o delegado Hennison Jacob, titular da DPI.
As diligências ocorreram de forma articulada em dezenas de municípios, incluindo Acará, Afuá, Alenquer, Altamira, Bagre, Breves, Capanema, Conceição do Araguaia, Marabá, Redenção, Santarém, Tucuruí, Xinguara, entre outros.
Na Superintendência Regional do Baixo Tocantins, por exemplo, os trabalhos se concentraram nas zonas urbana e rural de Acará. Segundo o delegado Mhoab Khayan, uma mulher foi presa em flagrante por posse e comércio ilegal de arma de fogo, além de associação criminosa. Já um homem foi detido por tráfico de drogas. No local, foram apreendidos cinco celulares, uma espingarda artesanal, espoletas, 35 porções de maconha e 64 de crack.
Também participaram da operação unidades especializadas como as Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAM), Delegacias de Homicídios (DH), Delegacias da Criança e do Adolescente (DEACA) e os Núcleos de Apoio à Investigação (NAI), reforçando o cerco contra diferentes modalidades de crimes que afetam o interior paraense.
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