
Um empresário foi sequestrado na tarde da última sexta-feira (26) em Castanhal, região nordeste do Pará, por criminosos que se passaram por policiais.
A vítima, que não será identificada por questões de segurança, teria sido obrigada a realizar saques e transferências bancárias antes de ser liberado em Santa Izabel do Pará, na região metropolitana de Belém.
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Ele teria recebido uma ligação de pessoa interessada em alugar um de seus apartamentos no conjunto dos Ipês, bairro Fonte Boa, em Castanhal.
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O empresário, que é ex-gerente de banco e proprietário de vários imóveis, compareceu ao local para mostrar o apartamento ao suposto interessado. No apartamento, dois homens armados teria invadido o local dizendo que eram policiais e renderam o empresário.
Os suspeitos teriam colocado Ademir dentro de outro veículo enquanto o carro da vítima permaneceria estacionado em frente ao imóvel.
Vítima foi obrigada a fazer transferências e saques
Durante o sequestro, o empresário supostamente foi forçado a transferir altas quantias via PIX para contas de outras pessoas. O empresário também teria que fazer saques de valores elevados em caixas eletrônicos.
A vítima foi liberada na noite do mesmo dia, porém na zona rural de Santa Izabel do Pará, após cumprir as exigências dos sequestradores.
Tornozeleira eletrônica foi cortada
Um dos pontos que chama atenção no crime é que os supostos envolvidos teriam cortarado a tornozeleira eletrônica do sistema penitenciário que a vítima usava para evitar serem monitorados pelas autoridades.
A Polícia Civil não informou o motivo pelo qual o empresário estava obrigado a usar o equipamento de monitoramento.
O sequestro foi registrado na Delegacia de Polícia Civil do Centro de Castanhal, onde o caso está sendo investigado. As autoridades trabalham para identificar e prender os responsáveis pelo crime.
Modalidade de crime cresce na região
O sequestro relâmpago com foco em transferências bancárias representa modalidade criminosa que tem crescido na região metropolitana de Belém e interior do Pará.
Os criminosos aproveitam facilidades dos sistemas de pagamento digital para obter dinheiro rapidamente das vítimas.
A estratégia de se passar por interessados em negócios imobiliários para atrair vítimas demonstra planejamento dos criminosos e conhecimento sobre o perfil da vítima escolhida.
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