Irmão de Ruthetty diz que não há envolvimento da família na morte da cantora

O irmão da cantora Ruthetty, artista encontrada morta em Belém no último dia 3 de dezembro, afirmou, em entrevista a repórter Sancha Luna da RBATV, que a família ainda não recebeu nenhuma informação concreta sobre suspeitos ou linhas de investigação. Segundo ele, apesar de já ter conversado com dois delegados responsáveis pelo caso, não há indícios firmes sobre a autoria do crime.

“A suspeita ainda não existe, suspeita nenhuma. Não tem nada informado ainda, nenhuma conclusão do caso", disse Ivanildo Santos.

Um dos pontos que mais geraram desgaste entre os familiares, segundo Ivanildo, foi a aparição de uma advogada em uma reportagem sobre o caso. Ele afirma que essa profissional foi acionada por uma irmã que mora na Espanha, sem consultar os demais membros da família.

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“Ela veio através de uma irmã minha que mora na Espanha, sem comunicar a família, nada”, relatou. Ivanildo acrescenta que essa irmã tem feito acusações públicas a pessoas que, segundo ele, não tem envolvimento com o caso.

As declarações da advogada também incomodaram a família de Ruthetty. Em uma entrevista, ela afirmou que poderia haver envolvimento de um parente na morte da cantora, versão negada pelo irmão da cantora.

“A gente ficou chateado… meu pai passou mal em Cametá, meus irmãos passaram mal, porque ela narrou que tinha um membro da família no meio”, disse. Ele reforçou que Ruthetty era extremamente querida: “Essa versão aí a gente descarta… ela é muito querida pela família, a Ruth não fazia mal a ninguém.”

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Entre os itens recolhidos na cena, uma jaqueta identificada como sendo de Ruthetty chamou atenção. A peça havia sido usada pela cantora em uma apresentação recente, transmitida por live.

Mesmo reconhecendo o objeto, Ivanildo acredita que ele não tem ligação direta com o crime: “Eu acredito que essa jaqueta aí não tem nada a ver nesse crime aí.”

O irmão da vítima afirmou que Ruthetty foi encontrada sozinha e destaca a importância de verificar câmeras de segurança instaladas na região.

Ele cobra celeridade e precisão na investigação: “É preciso analisar as imagens para ajudar a constatar essa situação”, concluiu.

Veja a entrevista completa: