A porta da frente entre aberta e a grade somente encostada, chamou a atenção dos vizinhos de Edmilson de Jesus Ferreira, de 40 anos. Segundo eles, Edmilson não costumava deixar a porta daquela forma. O silêncio que vinha de lá, também despertou a desconfiança das pessoas que ligaram, por volta do meio-dia de ontem, para a 8ª ZPol.
Quando a polícia chegou à casa localizada na rua Santa Maria, em uma invasão no bairro do Carananduba, na ilha do Mosqueiro, encontrou o corpo do homem, que também era conhecido como “Careca”, jogado no chão do quarto, ao lado da cama, com os pés amarrados com fio elétrico, as mãos amarradas para trás com uma corda de nylon.
Na boca e no nariz havia duas toalhas pequenas. Segundo o perito Paulo Bentes, a causa da morte pode ter sido por asfixia, já que as toalhas impediram que a vítima respirasse. “Somente com o exame no IML dá para saber a real causa, mas tudo indica que foi asfixia. Ele deve estar morto há mais de 24horas”.
O fato da polícia não ter encontrado sinais de arrombamento em nenhuma das portas, indica que a vítima conhecia seu assassino. “Ele entrou e saiu pela porta da frente”, disse o cabo Cardoso.
No momento em que a polícia apurava o caso, chegou uma informação por meio do telefone do interativo da 8ª ZPol, que o assassinado poderia ser um homem conhecido como “Pânico”, um ex-presidiário, que segundo apuração da polícia, teria sido visto em um bar com a vítima.
O irmão da vítima, Eduardo Ferreira contou que Edmilson era homossexual e que não sabia com quem ele se relacionava. Nos últimos dias ele estava trabalhando na campanha de uma chapa para eleger os novos conselheiros tutelares da ilha.
CENA DO CRIME
A pequena casa estava totalmente revirada. Segundo polícia e perícia, não havia sinais de luta corporal. O irmão da vítima sentiu falta do aparelho de DVD, da televisão e do aparelho celular. Como Edmilson tinha uma estatura grande, a polícia acredita que o assassino possa ter tido ajuda de outra pessoa para poder dominar a vítima. (Diário do Pará)
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