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POLÍCIA

Em menos de 24h, três tentativas de fugas em Belém

Em menos de 24h, três sucessivas tentativas de fuga e de rebelião foram identificadas em Belém. O primeiro caso foi uma tentativa de fuga identificada no Centro de Triagem, na Seccional de São Brás, no final da tarde deste sábado (17). No mesmo dia, uma

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Em menos de 24h, três sucessivas tentativas de fuga e de rebelião foram identificadas em Belém.

O primeiro caso foi uma tentativa de fuga identificada no Centro de Triagem, na Seccional de São Brás, no final da tarde deste sábado (17).

No mesmo dia, uma segunda ocorrência foi registrada. Desta vez, uma tentativa de rebelião no bairro da Marambaia. Na ocasião, os presos chamaram agentes policiais para solicitar atendimento médico a um deles, que supostamente estaria doente. Os agentes desconfiaram de que poderia ser uma ação para fuga e repreenderam os detentos, que revoltados, começaram a atear fogo em colchões e objetos.

A terceira ocorrência foi uma nova tentativa de evasão na Central de Triagem da Susipe - Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará, no bairro da Cidade Nova, no início da madrugada deste domingo (18). Os detentos conseguiram fazer um buraco na cela, por onde pretendiam fugir.

Sobre essas ocorrências, o Tenente-Coronel André Luiz de Almeida e Cunha, superintendente da Susipe, afirmou que a situação em todas as unidades ja foi controlada e destacou o trabalho dos agentes como eficiente, mesmo com todas as dificuldades.

"Tentativas de rebelião e fuga vão existir; o papel da polícia esta sendo feito, que é atuar inclusive de forma preventiva, evitando as ações dos detentos. A situação da superlotação carcerária é uma realidade no Estado. O governo, quando assumiu, recebeu esta situação e não há fórmula mágica. A solução é a construção de novas unidades policiais; o que já esta sendo feito, porém leva-se praticamente um ano para que o processo de decisão até a construção de uma unidade segura seja construído", disse.

Ainda segundo o superintendente, o sistema carcerário paraense esta com um excendete de 90% além da sua capacidade. "Todas as unidades estão lotadas e só com novos espaços é que será possível minimizar o problema de abrigar os mais de doze mil e trezentos detentos do Estado. Acredito que até o final do ano, ao menos a maioria das doze novas unidades já em fase de construção, estarão prontas", avalia.

(Marcela Brabo/DOL)

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