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POLÍCIA

Kelvys não levantou do caixão, diz inquérito

Kelvys Simão dos Santos, de 2 anos, morreu no Hospital Aberlardo Santos, em Icoaraci, às 19h40 do dia 1º de junho deste ano. É o que concluiu a Polícia Civil no resultado do inquérito que investigou as causas da morte do menino, divulgado na manhã desta s

Kelvys Simão dos Santos, de 2 anos, morreu no Hospital Aberlardo Santos, em Icoaraci, às 19h40 do dia 1º de junho deste ano. É o que concluiu a Polícia Civil no resultado do inquérito que investigou as causas da morte do menino, divulgado na manhã desta segunda-feira (27), no auditório da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). O delegado Rogério Moraes, titular da Delegacia de Ordem Administrativa (DOA) , presidiu o inquérito. “As informações obtidas nos depoimentos e através do laudo de exumação cadavérica, não deixam dúvidas: Kelvys estava morto desde as 19h40, no Hospital Abelardo Santos”, afirmou o delegado.

Além dos depoimentos e do laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, foi adicionado ao inquérito um saco cadavérico idêntico ao usado durante o transporte do corpo da criança de Icoaraci até à ilha de Cotijuba. “Não tem como uma pessoa sobreviver por quatro horas dentro de um saco como aquele”, declarou Rogério.

De acordo com o resultado das investigações, Kelvys não levantou do caixão durante o velório e nem pediu água. O delegado informou durante a coletiva à imprensa que as pessoas que estavam presentes na cerimônia apenas interpretaram os sinais vitais do menino de forma equivocada. "Esta hipótese foi descartada no inquérito. De forma alguma as pessoas mentiram nos depoimentos, apenas entenderam de outra foram os sinais vitais", disse o delegado Rogério Moraes.

Os depoimentos foram de suma importância para a conclusão do inquérito. "O depoimento do avô da vítima foi muito importante para a elucidação do caso. Ele contou à polícia e ao perito do IML que quando o corpo da criança foi levantado do caixão ele apresentava uma mancha escura na costa, o que é chamado na medicina legal de livor mortis - que é a acomodação das células vermelhas do sangue nas áreas inferiores do corpo, por conta da ação gravitacional. O livor mortis é uma prova incontestável de que o garoto já estava morto", explica o delegado.

Cerca de vinte pessoas foram ouvidas pelo delegado Rogério Moraes, até o momento. Na primeira fase da investigação, o delegado ouviu os pais da criança, Antônio Carlos Santos e Telma Simão Costa e a tia de Kelvys, Maria da Conceição Santos. Os médicos da Unidade de Saúde de Cotijuba e do Hospital Abelardo Santos, de Icoaraci, locais onde Kelvys foi atendido, assim como o funcionário da funerária que teve contato com o corpo, também foram ouvidos.

(DOL, com informações do Diário do Pará e Polícia Civil)

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