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POLÍCIA

Preso bando que assaltava condomínios

Se não bastassem os assaltantes que se proliferam em atos criminosos na Região Metropolitana de Belém, a Polícia Civil do Pará teve que ir ao Rio de Janeiro para prender integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a prédios e mansões luxuosas.A

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Se não bastassem os assaltantes que se proliferam em atos criminosos na Região Metropolitana de Belém, a Polícia Civil do Pará teve que ir ao Rio de Janeiro para prender integrantes de uma quadrilha especializada em assaltos a prédios e mansões luxuosas.
A operação “Mediterranée” foi desenvolvida sob o comando dos delegados Sérvulo Cabral, diretor de inteligência estratégica da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal; Cláudio Galeno, diretor do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil e Josélia Britto, da Divisão de Furtos e Roubos da Polícia Civil, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, com o delegado Ricardo Barbosa.

O esquema da operação foi apresentado nesta terça-feira pelo secretário adjunto de inteligência e análise criminal, Antônio Cláudio Farias e pelo delegado geral adjunto, Rilmar Firmino, informando que um assalto à cobertura II do edifício Mediterranée, no bairro de Nazaré, no dia 24 de março deste ano, teve um prejuízo de R$500 mil e foi praticado por três homens e uma mulher.

A quadrilha agiu com Ângela Fanzeres Cerqueira, que se deslocou do Rio de Janeiro via área até Belém onde, se passando por uma futura compradora de um apartamento de luxo, visitou imobiliárias e, por intermédio dos corretores, fez um estudo detalhado dos prédios repassando as informações para o restante da quadrilha.

“Dessa forma, ela faz contato com imobiliárias sob o argumento de comprar ou locar um apartamento no prédio de luxo, conseguindo assim acesso. Ali conversa com funcionários do condomínio, principalmente porteiros, de quem obtêm dados privilegiados sobre moradores, suas atividades, patrimônio e viagens” destaca o delegado Sérvulo Cabral, sobre a maneira que o bando atuava.

Com informações precisas e hospedada em hotéis de luxo, Ângela Cerqueira, viúva de Pedro Dom - um dos maiores assaltantes de prédios e morto em 2005 - acionava o restante da quadrilha, que viajava de avião e de carro trazendo equipamentos como maçaricos, ferramentas e armas, sendo que o veículo era utilizado para levar o material roubado facilmente identificado em aeroportos.

O delegado Sérvulo Cabral destacou a facilidade que a quadrilha teve ao adentrar no prédio de luxo. Ângela esteve na imobiliária Valeria Pires Franco, onde uma corretora acompanhou-a, quando ela disse se chamar Alane Miranda Cerqueira, inclusive apresentando documentação. A mulher se hospedou no Hotel Regente e fez reserva no Hilton Hotel.

Consumado o delito, o bando voltou ao Rio de Janeiro. No entanto, o serviço de inteligência da Polícia Civil do Pará conseguiu, através da delegada Josélia Brito, avançar nas investigações e, na semana passada, com apoio de policiais no NPI e GPE, prenderam toda quadrilha que se preparava para um novo assalto no Rio de Janeiro.

Os presos foram identificados como Erick Milton Cunha Ruiz, Bruno Fernandes Costa, Paulo César da Conceição e Ângela Fanzeres Cerqueira, a cabeça pensante do grupo e responsável por toda a logística, que foi presa em sua residência na cidade de Maricá, interior do Rio de Janeiro, após ter mandado de prisão expedido pela justiça do Pará.

Com os presos foi encontrada grande quantidade de relógios de marca entre outros objetos que foram roubados em mansões e apartamentos de luxo no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Teresina. A Polícia Civil do Pará trabalha para trazer ao Pará os presos, para que possam responder pelo crime cometido.

Para o secretário adjunto de inteligência e análise criminal, Antônio Cláudio Farias, a organização criminosa era articulada com ramificações em diversos Estados, com predileção por residências de luxo, agências bancárias, drogas e outros itens que rendessem lucros. O bando se utilizava de toda barbárie e crueldade àqueles que se intrometessem em seus caminhos criminosos.

(Diário do Pará)

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