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POLÍCIA

Acadêmicos debatem a "Chacina de Icoaraci"

Estudantes do 1º semestre do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) debateram na tarde de ontem entre outros assuntos a chacina de Icoaraci na mesa “Memória, Verdade e Justiça” realizada no auditório do Instituto de Filosofia e Ciência

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Estudantes do 1º semestre do curso de Psicologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) debateram na tarde de ontem entre outros assuntos a chacina de Icoaraci na mesa “Memória, Verdade e Justiça” realizada no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. A atividade é a terceira de quatro que tem como objetivo dar um “choque de realidade” nos calouros para que percebam desde o início da graduação os desafios que enfrentarão como profissionais e cidadãos. Os temas foram decididos pelos próprios alunos.

“Queremos que os alunos compreendam o contexto em que cada campo das políticas públicas está sendo configurado, por isso trazemos pra mesa pessoas que trabalham nessas áreas e os futuros psicólogos entendam qual o seu papel nesse campo”, explicou a professora Maria Eunice Guedes, que colabora na formação de novos profissionais na Federal há quase 24 anos.

A estudante Elizete Pena, que é gestora de recursos humanos, professora e terapeuta comunitária foi uma das alunas que ajudaram a preparar a mesa. Segundo ela, é importante as ações da universidade saírem do papel e irem à prática. “Pra mim a importância da educação é ampliar novos horizontes, para que a pessoa pare de pensar que vai se formar apenas para ganhar dinheiro ou fama. É importante a pessoa saber que se forma também para colaborar com as pessoas, principalmente as que mais precisam”, argumentou.

Uma das ideias de Elizete é desmistificar a imagem preconceituosa que muito alimentam do distrito de Icoaraci, por isso foi dela a ideia de convidar Ronald Luz, membro do Movimento Paz e Direitos Humanos, que praticamente surgiu depois da Chacina de Icoaraci, em que seis adolescentes foram executados enquanto conversavam na porta de casa por um grupo de extermínio.

“Sabemos que não são apenas as duas pessoas presas as envolvidas. Um dos nossos objetivos é ajudar famílias carentes a lutarem pelos seus direitos”, pontuou Ronald. A chacina foi cometida por volta das 23h do dia 19/11/2011, quando seis adolescentes, de idades entre 12 e 17 anos, foram executados a tiros, em frente à sede do Instituto de Assistência e Previdência do Município de Belém (Ipamb), em Icoaraci..

Também participaram da mesa Jureuda Guerra, membro do Conselho Regional de Psicologia, Elizete Veiga, da Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos (SDDH), Alfredo Figueiredo, coordenador de formação, educação e pesquisa em direitos humano e Imar Netto, coordenador dos direitos dos povos indígenas e povos tradicionais, os dois últimos ligados a SEJUDH.

(Diário do Pará)

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