Uma mulher depressiva e um casal marcado por conflitos conjugais. Estes teriam sido os motivos do assassinato de Alexandro Ribeiro de Souza, de 37 anos, morto pela própria esposa, Izaqueline Andreia Fonseca, de 39 anos. O crime ocorreu na madrugada de ontem e chocou a vizinhança, na Travessa Vileta, entre Antônio Everdosa e Rua Nova, no bairro da Pedreira.

O casal vivia junto há 15 anos, já havia se separado várias vezes e vivia brigando. Segundo informações da polícia, Alexandro era usuário de drogas e já tinha passagem pela polícia pela Lei Maria da Penha. 

Os vizinhos ouviram três tiros por volta de 3h da madrugada e chegaram a acionar a polícia, mas a viatura não conseguiu detectar a origem dos disparos. Os corpos foram encontrados dentro da residência do casal, por volta das 11h, pelo sobrinho de Izaqueline, que estranhou ao ver que a casa da tia ainda estava fechada, apesar da hora.

O corpo de Alexandro estava deitado sobre a cama com um tiro na cabeça. Já o da esposa estava no chão com outro tiro também na cabeça. A arma do crime, um revólver de calibre 32, foi encontrada na mão de Izaqueline, embaixo do corpo. Pela cena do crime, os peritos concluíram previamente que a mulher atirou no marido enquanto ele dormia. Ao lado da cama, a polícia encontrou dois vidros pequenos com chumbinho e um copo com água. A família informou aos policiais que Izaqueline fazia tratamento contra depressão.

Segundo o investigador Flávio Trindade, é possível que a mulher tenha se suicidado horas depois de praticar o homicídio, uma vez que o corpo de Alexandro já estava bastante rígido. O caso será investigado pela Seccional da Pedreira com o apoio da Divisão de Homicídios.

(Diário do Pará)

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