Um crime com requinte de crueldade abalou os moradores do município de Bragança, na região nordeste do Pará. Dvyson de Santana Alves foi massacrado e morto por um bando. Segundo as informações fornecidas por moradores daquele município, a mãe da vítima teve o celular roubado e, por conta própria, o rapaz teria ido com um revólver calibre 22 ao bairro Percilândia para reaver o aparelho.

Questionando alguns suspeitos que encontrou em via pública, a vítima se desentendeu e sacou a arma de fogo que, no entanto, falhou. Percebendo que a arma não funcionava, os assassinos partiram para cima de Dvyson de Santana Alves, tomando a arma e atingindo-o com uma paulada.

Vendo que a vítima estava desacordada, o restante do bando, já com um terçado, acabou de matar o rapaz, cortando Dvyson de Santana Alves, que ficou desfigurado devido à brutalidade do ataque. Ele teve alguns membros do corpo cortados com o impacto dos golpes. Dvyson teria ido ao bairro da Percilândia com outra pessoa, que conseguiu fugir do local embrenhando-se na mata que circunda a invasão na periferia de Bragança.

Tão logo foi informada do crime, a Polícia Militar, com uma guarnição do 33º BPM, saiu em campo e uma informação segura dava certo que dois dos assassinos estava escondido próximo à casa do Pezão, no bairro da Percilândia.

A guarnição do cabo Antonio Maria Zacarias foi encarregada da missão e, chegando ao local, foi encontrado dentro de uma casa Fabrício Pantoja Brito, que, interrogado, entregou a arma tomada da vítima que estava em poder de um homem conhecido como “Santana”.

Durante o trajeto para a delegacia local, Fabrício Pantoja Brito confessou a participação e delatou os nomes dos elementos conhecidos como “Pestinha”, “Nenê” e “Robson” como sendo os demais participantes do homicídio mas que teriam fugido local após o crime em um carro prata com destino à comunidade Castor.

Fabrício Pantoja Brito foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Bragança ao delegado Vinicius Medeiros Silva Gomes, que o autuou pelo crime de homicídio qualificado, estando agora o suspeito na condição de preso de justiça.

(Diário do Pará)

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