Um estudante de 12 anos morreu na madrugada desta quarta-feira (31) no Hospital Pronto-Socorro Mário Pinotti, no bairro do Umarizal, em Belém. Ele teria sido espancado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Afonso, na rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo.

A violência pode ter ocorrido pela tarde, dentro da escola, onde a criança cursava o 6º ano do ensino fundamental. Ainda não se sabe quem seriam os responsáveis pela agressão, se alunos ou mesmo funcionários da instituição.

OUTRA VERSÃO

Por telefone, a instituição apresentou outra versão. O aluno estaria no horário de intervalo, quando, ao brincar correndo, acabou caindo e sofrendo um grande choque no baço.

"O médico que o atendeu afirmou que o choque seria semelhante ao de agressões, não que tenha sido resultado de agressões, tanto que ele saiu daqui andando, sem hematomas. Isso que causou o boato das agressões", disse uma funcionária identificada apenas como Vilma.

Ainda de acordo com a escola, as aulas desta quarta-feira foram suspensas e a família do menino eatá recebendo auxílio.

Também por telefone, a Polícia Civil informou que o caso chegou até a Seccional da Sacramenta na manhã desta quarta-feira (31) e que será encaminhado à Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), que procederá as investigações.

Ainda de acordo com a polícia, a hipótese inicial é a de que o garoto tenha sido agredido. 

O corpo do estudante foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e deve passar por necrópsia, sendo liberado durante a tarde. Até a publicação da reportagem, não havia informações sobre velório e sepultamento.

POSICIONAMENTO DA SEDUC

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que apura as circunstâncias nas quais o fato ocorreu, levando em consideração as duas hipóteses principais do caso: a de que o aluno sofreu uma queda durante o intervalo de aula, na tarde da terça-feira (30), e a de que foi vítima de agressões motivadas por bullying.

Ainda de acordo com a Seduc, a escola não possiu histórico de agressões entre estudantes e uma equipe de psicólogos e técnicos está prestando assistência aos familiares do estudante.

Por fim, a Seduc informou acompanhará o inquérito policial através da sua Ouvidoria.

(DOL)

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