O corpo do taxista Antônio Liberato Cardoso Soares, 68 anos, que estava desaparecido desde o último dia 29 de setembro, foi encontrado na tarde deste domingo (2), próximo à terceira ponte da Alça Viária. 

O idoso sumiu após apanhar um passageiro no bairro de São Brás, onde faz ponto na capital paraense. Amigos e familiares ainda fizeram uma grande mobilização para tentar encontrá-lo, mas as buscas foram frustradas com a confirmação de que o cadáver achado era de Antônio.

A previsão é que o corpo seja liberado até a manhã desta segunda-feira (2) pelo Instituto Médico Legal. O velório está marcado para esta segunda-feira (3), na Paróquia São Francisco de Assis, no bairro de São Brás, em Belém.

No início da tarde, o corpo do taxista deve ser levado ao município de Augusto Corrêa, cidade onde ele nasceu, para o sepultamento.

O CASO

Antônio havia sido visto pela última vez por volta das 9h da última quinta-feira, quando um suposto passageiro fretou o táxi para ir à cidade de Barcarena. A falta dele foi sentida, à noite, pela família, porque ele não chegou à sua casa no horário que costumava encerrar o trabalho.

O carro de Antônio foi encontrado no município de Nova Timboteua, nordeste paraense, na madrugada da última sexta-feira (30), após o condutor do táxi roubado capotar com o veículo na estrada.

O veículo era dirigido pelo suposto passageiro com quem Antônio tinha saído do ponto. O suspeito, identificado como Izael Silva Santos, 27 anos, foi socorrido e a polícia confirmou que o carro estava como roubado no sistema.

Inicialmente, o suspeito confessou o latrocínio para polícia, alegando que agiu em conjunto com um indivíduo, identificado como "Branco", e sua esposa. Logo depois, Izael teria negado a primeira a versão, afirmando que fez o assalto, mas não matou Antônio.

Na segunda versão, Izaias disse que após agressões desferidas contra o taxista, a dupla o teria abandonado ainda com vida próximo a ponte da Alça Viária.

A polícia segue investigando o caso e procura os outros dois suspeitos de envolvimento na morte do trabalhador.

(DOL)