Um lote de camisas da marca Lobo, que vestirá o Paysandu no futebol e outros esportes em 2017, foi desviada nesta quinta-feira (15). A remessa seguia da fabricante, em Fortaleza (CE), para Belém, mas foi furtada.

O suspeito do crime é um ex-funcionário da empresa que realizava o transporte do material.

A reportagem do DOL entrou em contato com Alexandre Pires, do departamento jurídico do clube alviceleste. Ele explicou que a busca pelos suspeitos foi feita através de rastreamento pelas redes sociais.

"A quantidade, não podemos divulgar", disse Alexandre. "Ele foi localizado através de monitoramento do Facebook e Whatsapp, o lote foi localizado na casa de uma das pessoas suspeitas de cometer o furto. Aconteceu dentro da empresa."

O departamento jurídico do Paysandu fez o Boletim de Ocorrência que deu início à investigação policial.

UM SUSPEITO FOI DETIDO

Inicialmente, a Polícia Militar deteve Bruno Castro, ex-funcionário da empresa responsável pelo transporte, que, inclusive, já estaria vendendo as unidades.

Contudo, segundo o delegado Neyvaldo Silva, da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) da Polícia Civil, o suspeito foi liberado por volta das 17h por ausência de flagrante. 

"Bruno foi liberado, mas tudo aponta que ele seja o responsável pelo furto. O inquérito vai transcorrer normalmente, e no final responsabilizar os culpados", resumiu.

Ao DOL, o delegado Neyvaldo disse ainda que "pelas investigações até o momento, tudo leva a crer que o material pode ter sido furtado de dentro de uma empresa no Aeroporto Internacional de Belém."

Além de Bruno, outros possíveis envolvidos também estão sendo investigados.

PROGRAMAÇÃO ESTÁ MANTIDA

Apesar da ocorrência, o lançamento do novo material do Paysandu para 2017, nesta sexta-feira (16), está mantido na programação divulgada pelo clube.

O DOL também tenta contato com a empresa responsável pelo transporte das camisas para ouvir um posicionamento sobre o caso, mas não teve sucesso até a publicação desta reportagem.

(DOL)

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