Um suspeito de ter sequestrado e estuprado uma idosa de mais de 70 anos de idade e de tentar sequestrar outra mulher, em Tucuruí, sudeste paraense, na tarde do último domingo (18), foi identificado, na manhã desta quarta-feira (21), após a apreensão do veículo utilizado no delito.

De acordo com informações da Polícia Civil, uma denúncia anônima ajudou os investigadores da polícia a localizar o veículo da marca Fiat Fire de cor vermelha. O carro estava estacionado dentro da garagem de veículos da Prefeitura de Tucuruí.

Segundo a investigação, o acusado foi identificado como Wanderson Medeiros Oliveira, morador da cidade de Breu Branco, sudeste paraense, e que já responde supostamente por um crime cometido em Brasília.

Os familiares do suspeito informaram que Wanderson estava em Tucuruí para passar o domingo (18) com a mãe dele. Na ocasião, pediu emprestado o carro do padrasto, que trabalha na Prefeitura de Tucuruí. Logo após ter cometido os crimes, devolveu o veículo e retornou para Breu Branco.

O paradeiro de Wanderson é desconhecido até o momento. Ele é casado e, ainda de acordo com os familiares, é soropositivo.

OS CRIMES

Os estupros aconteceram na tarde do último domingo (18), quando uma idosa com mais de 70 anos de idade, transitava em uma das ruas do bairro Santa Isabel, em Tucuruí, e foi abordada por um homem aparentando ter 25 anos de idade.

O suspeito pediu informações à idosa e, em seguida, a agarrou e a colocou dentro do carro Fiat Fire. A vítima foi levada para um local deserto, onde o homem a agrediu com golpes no rosto, causando diversas lesões. O agressor a estuprou e depois a deixou em uma das vias da cidade.

Na mesma tarde, o criminoso abordou uma moça em outro bairro da cidade, usado a mesma estratégia. Desta vez, no entanto, a vítima conseguiu fugir do estuprador. Antes de solta-la, o homem ainda desferiu um golpe de faca na moça.

Segundo informações da polícia, tanto a idosa estuprada como a outra mulher passam bem e os quadros clínicos são estáveis.

(DOL com informações de Wellington Hugles/Diário do Pará)

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