O falso motorista da Uber, Magno Cristovão, preso na tarde de ontem (20), acusado de praticar diversos crimes de assédio e estupro com várias mulheres, também se passava por repórter de um portal de notícias do Pará. A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que apreendeu o falso crachá da empresa no momento da prisão do criminoso. Consultada, a empresa ORM informou que Magno Cristovão nunca fez parte de seu quadro de funcionários.

O falso motorista e repórter estuprou pelo menos seis mulheres. Ele se passava por motorista da Uber para conseguir se aproximar de suas vítimas, e em seguida violenta-las. Dois casos já estão registrados na Delegacia da Mulher e o restante está sendo apurado. Após a prisão, outras vítimas de Magno surgiram e o denunciaram. Uma delas relatou a reportagem do Diário do Pará os momentos de terror que viveu junto com uma amiga nas mãos de Magno.  

“Ele nos xingava com os piores nomes e obrigava a gente a tocar nele, a masturbá-lo. E nos despia, tocava na gente e nos agredia fisicamente também”, detalhou.

O caso ganhou repercussão nacional e assustou os usuários deste tipo de serviço em Belém. A empresa Uber alertou os clientes para ficarem atentos as regras do aplicativo, e sempre conferir se o motorista está devidamente regularizado no aplicativo, o que não era o caso de Magno Cristovão.

(DOL)

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