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POLÍCIA

Após chacina no Réveillon, população de Belém vive sob medo

Depois que 2017 encerrou com mais uma chacina, a população inicia o ano sem muita esperança de melhorias, apenas com o sentimento de medo e preocupação com a situação de violência na Grande Belém. No dia 31 de dezembro, cinco assassinatos assombraram as r

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Depois que 2017 encerrou com mais uma chacina, a população inicia o ano sem muita esperança de melhorias, apenas com o sentimento de medo e preocupação com a situação de violência na Grande Belém. No dia 31 de dezembro, cinco assassinatos assombraram as ruas dos bairros Cabanagem, Jaderlândia, Sideral, Atalaia e Coqueiro, no período de três horas e todos executados por homens que usavam carro preto.

Na Rua São José, no Jaderlândia, a lei do silêncio ainda imperava na manhã de ontem (02), desde o homicídio de Werlison Monteiro, 20 anos. Uma comerciante, que preferiu não se identificar, diz que mora ali há muitos anos e que, apesar de a vizinhança se dar bem, a criminalidade é preocupante na área. “O mata-mata vem aumentando. A gente fica com medo de sair de casa”, disse.

Esperar ônibus na parada se tornou um risco de morte. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

Na Cabanagem, os moradores também demonstraram receio de comentar a morte de Jonathan Travassos, 21, que aconteceu na rua Belém. Uma comerciante e moradora das proximidades relatou que o local tem se tornado cada vez mais perigoso e que aos finais de semana e feriados fica ainda pior. “Tanto assalto quanto assassinato são muito frequentes. A gente fica com medo, com certeza, prefere só sair de casa quando é inevitável mesmo”, contou.

Já no conjunto Sideral, a população comenta que a violência ao redor é grande e que, apesar de haver um posto da Polícia Militar por perto, não deixa de haver casos como a morte de Alan Cardoso Barbosa, 21. “Quem quer violência, né? A gente fica apreensiva. A Polícia até faz sua parte, mas acredito que o contingente é baixo, não dá conta de tanto crime”, afirmou o comerciante Nélio Nunes, 52.

As pessoas de bem vivem trancafiadas em suas casas com receio de morrer. (Foto: Mauro Ângelo/Diário do Pará)

A recepcionista Joana Rocha, 59, trabalha até tarde e volta todos os dias com medo para casa, no conjunto Sideral. “Realmente, tem muita morte e falta mais policiamento. A gente vive o tempo todo preocupada. É muita violência”, criticou.

Além desses assassinatos, o carro preto fez de vítimas Paulo André dos Santos de Souza, 20, no Atalaia, e um homem não identificado no Coqueiro. A Polícia Civil ainda investiga a ligação entre os crimes.

(Alice Martins Morais/Diário do Pará)

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