Trinta e quatro adolescentes que estudam em uma escola particular de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, foram ameaçados e estavam na lista de morte feita, segundo a Polícia Civil, por uma pessoa ainda não identificada.
AMEAÇAS DESDE ABRIL
As ameaças foram realizadas por meio do aplicativo de mensagens “Tellonym”. Pais das possíveis vítimas relataram no Boletim de Ocorrência, que as ameaças teriam iniciado no mês de abril deste ano.
“Não vá para aula amanhã que eu vou matar todo mundo”, dizia a mensagem enviada em abril.
Como a mensagem não era direcionada a ninguém, alguns pais não a levaram a sério. No entanto, esta semana, os alunos novamente receberam uma mensagem no aplicativo enviada por uma pessoa desconhecida.
Desta vez, a ordem era para que os alunos de Ensino Médio não fossem para a escola, onde teriam aulas de simulado. A mensagem veio com os nomes de 34 alunos que iriam morrer, que estudam em turmas do 8º ano do Ensino Fundamental até o Convênio (3º ano do Ensino Médio).
Diante disso, o delegado Alenson Lameira, da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (DEACA) de Ananindeua, enviou mensagem à administração do aplicativo, requerendo informações, para tentar identificar a origem das mensagens, uma vez que o autor das mensagens aparece como anônimo no aplicativo.
SEGUNDO CASO
É a segunda vez, em menos de um mês, que uma escola de classe media alta é tomada por boatos de cunho terrorista. No início deste mês, pais de alunos do Colégio Marista, localizado no bairro de Nazaré, área nobre da capital, também foram pegos de surpresa com a notícia de que um aluno adulto estaria planejando um atentado a tiros contra os colegas, sobretudo das séries menores. Várias equipes de polícia estiveram no local e prestaram apoio, mas até o momento nada foi divulgado sobre a verdadeira intenção do jovem.
(DOL)
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