O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, neste domingo (14), com a cardiologista Ludhimila Hajjar, do Incor e da rede de hospitais Vila Nova Star. Os dois conversaram sobre a possibilidade da médica assumir o lugar de Eduardo Pazuello, que teria pedido demissão do cargo de Ministério da Saúde hoje (14). Ele negou. A conversa, porém, ainda não resultou em uma decisão. A informação é da colunista Mônica Bergamo, da Folha,
Ludhmila é graduada em medicina pela Universidade de Brasília (Unb), doutora em Ciências-Anestesiologia, professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP e já coordenou a UTI cardiológica de diversos hospitais de ponta do país.
Pazuello também participou do diálogo. Ele é paciente de Ludhmila e, segundo Bergamo, apoia a indicação dela para o cargo. Outros nomes são cotados, como o do cardiologista Marcelo Queiroga, que também foi chamado para conversar. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Marcelo Queiroga é formado pela Universidade Federal da Paraíba e fez residência médica no Hospital Adventista Silvestre, do Rio de Janeiro, além de treinamento em Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista na Beneficência Portuguesa, em SP.
Sempre teve atuação intensa em entidades representativas dos médicos, como a Associação Médica Brasileira (AMB) e na Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), que também presidiu.
O deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é conhecido como "Dr. Luizinho", também é lembrado e tem chance de ser escolhido por Bolsonaro. Ele é aliado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, além de presidir a Comissão Especial da Covid-19 no parlamento e assumiu nesta semana a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Ele é médico e foi secretário da Saúde do Rio de Janeiro.
Ludhmila é cardiologista e se especializou no tratamento da Covid-19. A cardiologista tratou do próprio Pazuello quando ele foi infectado pelo novo coronavírus. Na unidade da rede Vila Nova Star, em Brasília, ela estreitou relacionamento com dezenas de autoridades. Arthur Lira também foi atendido por ela.
Além deles, o procurador-geral da República, Augusto Aras, o ministro Fábio Faria, das Comunicações, o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o ministro Dias Toffoli quando presidia o Supremo, e também os ex-presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre receberam a assistência da médica.
Caso ela seja a escolhida, o discurso da necessidade de vacinação em massa no Brasil será reforçado e deixará em segundo plano qualquer tipo de propaganda de tratamento precoce da doença. até hoje, nenhuma medicação testada contra a Covid-19 e acessível ao grande público teve resultados efetivos confirmados por estudos definitivos.
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