Apontado como integrante de um suposto gabinete paralelo, que seria responsável por aconselhar a cúpula do governo Bolsonaro sobre a Covid-19, o empresário Carlos Wizard desembarcou na manhã desta segunda-feira (28) no aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo. Na quarta-feira (30), ele será ouvido na CPI da Pandemia.
Assim que desembarcou, Wizard foi encaminhado à sala da Polícia Federal no aeroporto, onde teve seu passaporte retido. Wizard estava nos Estados Unidos desde março.
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Segundo o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, o empresário atuou informalmente como seu conselheiro por um mês e chegou a ser indicado para uma secretaria do órgão, mas recusou o convite. O depoimento de Wizard estava agendado para o dia 17 deste mês, mas ele não compareceu.
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, chegou a decretar a condução coercitiva do empresário. Senadores também chegaram a considerar a possibilidade de acionarem a Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) para localizar Wizard.
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