A denúncia feita por Luiz Paulo Dominguetti Pereira, da empresa Davati Medical Supply, que afirma ter recebido propina do governo de Jair Bolsonaro para a compra da vacina AstraZeneca, em fevereiro desse ano, não demorou muito para esquentar o cenário político.
Depois da reportagem da “Folha de S. Paulo” escancarando a situação, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que apresentará um requerimento de convocação de Dominguetti, a ser votado pelo plenário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na próxima sexta-feira.
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Já apresentei o pedido de convocação do representante da empresa Davati, que relata ter recebido um pedido de propina para venda de vacinas. Brasileiros morrendo de Covid e bandidos atrás de vantagens ilícitas. Precisamos apurar tudo. A CPI segue avançando. pic.twitter.com/sdVAgxpDwE
— Senador Alessandro Vieira (@Sen_Alessandro) June 30, 2021
Dominguetti afirma que recebeu pedido de propina de US$1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. A "oferta" foi apresentada durante um jantar no restaurante Vasto, localizado no Brasília Shopping, região central da capital federal, em 25 de fevereiro desse ano.
Exonerado
O Ministério da Saúde informou que Roberto Ferreira Dias, o diretor de Logística da pasta e que foi denunciado por Dominguetti como o responsável por ter oferecido a propina durante a compra das vacinas, será exonerado do cargo. A decisão sairá na edição desta quarta-feira no Diário Oficial da União.
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