Bolsonaro diz que se "coordenasse pandemia" reduziria mortes

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se tornou mais uma vez assunto após falar sobre a pandemia da Covid-19 no país. Depois de ter sido alvo de intensos protestos no último sábado (24) em todo o país, o chefe do executivo, durante entrevista à imprensa, voltou a falar sobre tratamento precoce - cuja eficácia não foi comprovada - e criticou a autonomia dos Estados no combate ao novo coronavírus.

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“Se eu estivesse coordenando a pandemia não teria morrido tanta gente. Você fala de tratamento inicial. A obrigação do médico, em algo que ele desconhece, é buscar amenizar o sofrimento da pessoa e o tratamento off label”, afirmou. Desde o início de 2020, o Brasil já registrou mais de 549 mil mortes provocadas pela Covid-19.

Bolsonaro justificou a omissão na batalha contra o vírus o fato de que o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu aos estados e municípios autonomia para que pudessem decretar medidas de combate à Covid.

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Não o bastante, criticou a eficácia das vacinas, defendendo a necessidade de que sejam facultativas. “Agora, qual país do mundo faz acompanhamento de quem tomou vacina? Tem gente que está sofrendo efeito colateral, o que está acontecendo? A CoronaVac ainda é experimental e tem gente que quer tornar obrigatória”, afirmou.