O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), retomou na tarde desta quinta-feira (12) a sessão do colegiado, que ouvia o depoimento do líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Logo na abertura, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou uma questão de ordem para que seja questionado ao STF os procedimentos a serem adotados com um parlamentar depoente que mente. E também pediu para que Barros fosse novamente chamado para depor, mas como convocado -e não como convidado.
Omar Aziz acatou a sugestão, decidiu encerrar a sessão e afirmou que Barros será oportunamente convocado.
Mais cedo, um bate-boca chegou a suspender a sessão. Barros respondeu sobre sua proximidade com a empresa Belcher, que é de Maringá, sua base eleitoral.
A empresa representava a chinesa Cansino, que desenvolveu a vacina Convidencia. Barros afirmou que a empresa oferecia um bom negócio, uma vacina que custaria US$ 17 por dose e seria dose única. Nesse momento, Barros atacou a CPI e deu início a uma grande confusão.
"A compra da vacina Convidecia seria por US$ 17 dólares. Espero que essa CPI produza bons resultados para o Brasil porque o negativo já fez", disse.
"A CPI afastou vacinas do Brasil", completou.
Nesse momento houve uma grande discussão. O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) rebateu o deputado.
"Afastamos as vacinas que vocês do governo queriam tirar proveito", disse.
Aziz depois suspendeu a sessão, em meio ao tumulto, e disse que iria "reavaliar o convite ao deputado".
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