Para quem defende o governo Jair Bolsonaro, a responsabilidade por qualquer problema enfrentado pelo País não pode ser atribuída ao "mito". Para os bolsonaristas, o preço da gasolina, que já atinge R$ 7 em algumas cidades, é culpa dos governadores, dos intermediários e dos donos de postos...com isenção total de participação do governo federal.
Gás de cozinha e gasolina não estão caros...
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 22, 2021
Mas com impostos dos governadores, intermediários e lucro dos postos a coisa muda. Veja. pic.twitter.com/ts8YB93bD4
Esse entendimento, porém, não condiz com a realidade. De acordo com a Petrobras (clique aqui para conferir), a formação do preço médio da gasolina, nos 26 estados e no Distrito Federal, pode ser dividida da seguinte maneira: 33,6% realização da Petrobras; 11,5% CIDE e PIS/PASEP e COFINS (tributos de competência da União); 27,6% ICMS (tributo estadual); 16,9% Custo Etanol Anidro; 10,4% Distribuição e Revenda. Isso indica a influência da esfera federal em pelo menos 45,1% do preço da gasolina.
No Governo Dilma, o discurso era outro
Um vídeo feito em 2016 pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho "zero três" do presidente da República, mostra que o discurso era outro na época do Governo Dilma Rousseff.
Neste final de semana, viralizou nas redes sociais a gravação em que Eduardo aparece em um posto, nos Estados Unidos, protestando contra o preço da gasolina no Brasil e atribuindo a culpa pelo valor, à época R$ 2,50, ao governo federal.
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