A declaração do presidente Jair Bolsonaro nas últimas horas, depois que repercutiu uma fake news em que associa a vacina contra a Covid-19 à Aids, provocou as mais diversas reações, em sua maioria de especialistas que repudiaram veemente a fala feita para milhares de pessoas durante sua live semanal nas redes sociais.
Como resultado, o Facebook e o Instagram derrubaram a transmissão no último domingo (24) e alegaram que era “contra suas políticas”. Agora, foi a vez do senador Renan Calheiros (MDB-AL) reagir ao pronunciamento. Nesta segunda-feira (25), o parlamentar disse que incluirá no relatório final da CPI da Covid um pedido de medida cautelar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro seja banido das redes sociais.
A medida ainda precisará ser aprovada pelo colegiado durante a votação do documento, prevista para esta terça-feira (26). Há ainda uma discussão sobre a conduta criminal e tipo penal, segundo o relator. Renan ainda disse que pedirá a inclusão de mais oito pessoas no relatório, que já estariam com nomes pacificados entre os senadores.
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"Vou pôr em votação para que Bolsonaro seja excluído das redes, assim como aconteceu com o Trump [Donald, ex-presidente dos EUA]. Bolsonaro não muda, continua fazendo as mesmas coisas", afirmou Renan à reportagem.
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