Bolsonaro questiona a eficácia da vacina e cobra Anvisa
O Presidente diz que a aplicação de vacina em crianças é uma “incógnita” e cobrou a agência sobre o “antídoto” para possíveis efeitos colaterais.
quarta-feira, 12/01/2022, 14:09
- Atualizado
12/01/2022, 17:43
-
Autor:
( com informações do Metrópoles )
Ag. Brasil
Como de
costume, o Presidente Bolsonaro voltou a questionar a eficácia das vacinas
contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, em crianças de 5 a 11
anos.
Nesta
quarta-feira (12), em entrevista concedida a Gazeta Brasil, em mais um episódio
de embate com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o presidente disse que a aplicação do medicamento em crianças é uma “incógnita” e cobrou a
agência sobre o “antídoto” para possíveis efeitos colaterais.
Especialistas e empresas apresentam estudos que apontam riscos mínimos na vacinação para crianças.
“A
Anvisa não disse qual o antídoto para possíveis efeitos colaterais”, declarou o
mandatário ainda. “É uma incógnita muito grande ainda isso tudo que está
acontecendo no Brasil’, questionou.
Especialistas
afirmam que os benefícios da aplicação do imunizante em crianças, que já foram
aplicadas em diversos países do mundo, superam os riscos. Segundo a equipe
técnica da Anvisa, as informações avaliadas indicam que a vacina da Pfizer é
segura e eficaz para o público infantil.
Segundo
dados dos cartórios de Registro Civil, coletados em março de 2020, o Brasil
registrou 324 mortes de crianças entre 5 e 11 anos em decorrência do
coronavírus, desdo o início da pandemia.
A Faixa etária
das crianças mais afetadas foi a de 5 anos, com 65 mortes registradas. Em
seguida, consta a idade de 6 anos, na qual houve 47 casos notificados; já em
terceiro lugar, há um empate na quantidade de óbitos registrados em meninos e
meninas com 7 e 11 anos, ambas as idades com 46 ocorrências. Crianças de 10
anos totalizaram 43 óbitos; as de 9, 40; e as de 8, 37 mortes.
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